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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Padre Roberto Lettieri

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O Senhor disse a São Francisco de Assis: "Vai e reconstrói a minha Igreja".
Nas comunidades em que vocês vivem, as pessoas precisam encontrar Jesus, esse é o fundamento do Cristianismo. Este momento nos é dado de forma especial durante o mistério da Santa Missa. A Celebração Eucarística é a ação de Cristo, por isso, quem fala, quem prega e anuncia é o Senhor Jesus.
E por que temos tanta dificuldade em crer? Porque, muitas vezes, falta a nós, padres, a experiência, o encontro pessoal com Jesus. Nós precisamos – com toda humildade – aprender com os grandes santos, (muitos dos quais ainda não foram canonizados), os quais podem nos dar grandes exemplos.
Quantas comunidades paroquiais estão lhes dando cursos que não têm fundamentos cristãos. Precisamos levar as pessoas a adorar Jesus no véu do Sacramento, levá-las a ter um encontro pessoal com o Senhor. Hoje, há certas técnicas de oração que não são corretas. Muitos são os que nos dão o verdadeiro ensinamento, do qual tantos católicos precisam hoje. Por essa razão, o nosso Santo Padre o Papa nos pediu várias vezes que estudássemos o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Ele nos disse também algumas vezes que nossas devoções populares têm de ser purificadas, pois, muitas vezes, não nos levam ao verdadeiro sentido, mas sim, a um interesse pelo valor material, e a uma verdadeira idolatria. Pois se em uma comunidade não se adora a Jesus Sacramentado, mas se faz a devoção aos santos, isso já é uma idolatria. Por isso, é preciso uma grande purificação em nossa devoção popular. Para dizer que, por excelência, somos adoradores do Sangue de Jesus. “Minha carne é verdadeiramente uma comida, e meu sangue, verdadeiramente bebida.”
 
Se você tem amor aos santos da nossa Igreja, é bom, mas nossa missão principal é a de conhecer a vida deles para saber de que modo eles deram a vida por Jesus Cristo. Vocês iriam ficar admirados em saber o que eles escreveram sobre a Igreja. A devoção popular não pode levar você a rezar somente em casa, mas tem que o levar a adorar Jesus na celebração da Santa Missa. Devoção popular não purificada não segura mais nenhum católico na Igreja.
Nós estamos vivendo tempos muito difíceis, a graça alcançada não quer dizer a santidade da sua vida, ou seja, seu amor à Igreja e a Jesus Cristo. Às vezes, você assiste a uma Celebração Eucarística pela televisão, mas não deve deixar de participar delas pessoalmente. Ao entrar na igreja, nosso primeiro ato de adoração é a genuflexão [dobrar os joelhos, ajoelhar-se], que é um ato de adoração a Jesus que está presente.
A Santa Missa é o fundamento de tudo, é o momento extraordinário de comungar a Deus, de apresentar tudo a Ele: suas dores, dúvidas, etc.
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A primeira maneira de nos manifestarmos é tendo uma postura correta. Como batizados, nós temos o direito e o dever de falar a verdade da Igreja, não o que nós pensamos. Talvez você não tenha a dor de ouvir de pais que dizem: “Meu filho se tornou um alcoólatra por causa das festas na sua Paróquia”.
Filhos e filhas, hoje, vivemos um momento histórico em nossa Igreja, que exige muito de nós. A Palavra de Deus e o mistério da Santa Missa têm de ser divulgados, e o acolhimento nas comunidades é fundamental, pois quanto mais temos o coração fechado para receber as pessoas, tanto mais os protestantes abrem as portas para acolher aqueles a quem nós não queremos receber.

Você precisa amar a Igreja, precisa amar os sacerdotes, nem que você seja para eles, muitas vezes, um sinal de contradição, porque o amor é a verdade. Também sei que em muitas situações é muito mais fácil a acomodação. Mas essa luta pela verdade de nosso ser adorador, hoje, é fundamental neste caminho de santidade. Lutem pela verdade e mostrem com a própria vida, que vocês são adoradores de Jesus, e que vocês rezam em casa, mas ir encontrar Nosso Senhor na Eucaristia para vocês é o essencial. E tudo isso, vivendo o perdão, a misericórdia, com o coração sempre livre, amando e adorando Jesus. Adorando a Deus no Sacramento, seja sal da terra e luz do mundo e não tenham medo de abrir o coração ao mistério de Deus e ao mistério da Igreja. Sejam conhecedores da Doutrina da verdade.
Sejam sinal na vida de todos, levem-nos à verdade e ao conhecimento de Jesus. É o Corpo de Jesus presente na vida, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Mas isso não significa que apenas ao comer o pão, ficamos cheios do Espírito, mas sim, na comunhão com Jesus. É o Senhor – que na aparência de Pão – se faz presente verdadeiramente em Corpo e Sangue. É a Carne d’Ele verdadeiramente comida e o Sangue, verdadeiramente bebida. Eis a razão pela qual nosso coração precisa ser doutrinado, repleto de sabedoria de Deus. Não uma sabedoria humana, mas vinda do próprio Deus.
O Senhor precisa voltar ao centro do nosso coração. A Santa Missa é o centro da vida do cristão. Do contrário, todas as outras coisas se perdem. Sejam o sal da terra e a luz do mundo. Não temam em abrir o coração, sejam profetas, conhecedores da doutrina, da verdade e da experiência. Cresçamos em sabedoria diante de Deus e dos homens. Amem a Deus, os sacramentos e seus pastores como autênticos servos de Deus, cheios do Espírito Santo. Levem a verdade – não por outros caminhos –, a não ser por meio do Evangelho de Jesus.
Que assim seja. Amém.
Pe Roberto Lettieri
24/05/2007 – 14h30
FONTE:http://saopio.wordpress.com
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Quinta-feira Santa 24-03-2005 – Deus como alimento

Hoje, nessa solenidade profunda, onde o céu e a terra se unem para atualizar o Sacrifício de Cristo, quero começar essa pregação com as palavras que a Igreja concede a nós padres falar. E são essas: “Estando para ser entregue, Ele tomando o pão disse: ‘Tomai e comei, isto é o meu Corpo que será entregue por vós’. Depois, tomou o cálice e disse: ‘Tomai todos e bebei, este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança que será entregue por vós e por todos para a remissão dos pecados’. E disse ainda ‘Fazei isto em memória de mim”.
Nesse ano eucarístico, dentro de nossa alma tem que estar vivo o desejo de adorar o Senhor. A Quinta–feira Santa é a última noite mortal do Filho de Deus. Ele nos deu o Seu próprio Corpo e Sangue. Jesus não brincou. Ele deu à Igreja o sacrifício perfeito.
Ele, como criador, toma o pão que é criado. E ele transubstancia o pão, e dá à Igreja.
Posso cantar com a minha vida essa beleza de que quem come o corpo do Senhor terá a vida eterna. O Sacrifício de Cristo é a sua salvação, mas isso não te pertence, pertence à Igreja, e ela O guarda e nos dá essa graça. Ela diz: “Filho, vem e eu vou dar a você verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Jesus”.
Eu vos pergunto: O que podemos fazer sem a Igreja? Para onde vamos sem ela? Não basta ler somente a Palavra de Deus e esquecer que a Missa contem o sentimento, contem a sua carne vivificadora que dá a vida .
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Mas, muitos católicos não sabem o valor da Santa Missa e acabam comparando a Santa Missa com qualquer outra reunião de outras Igrejas. E como não falar da traição de Judas? Traição dolorida, que custou a Ele. Jesus tem sentimento e te digo: você não comunga um Deus morto, você comunga um Deus sensível e que sofre no altar quando vê seus filhos O traindo.
Precisamos combater da nossa alma qualquer tipo de traição. Jesus Sacramentado não perece devoção, Ele merece toda adoração da nossa alma.
Hoje, lembramos dos Padres que foram embora e deixaram o Cálice. Sacerdotes que não agüentaram o peso do Cálice. O padre é uma pessoa de reparação e com o tempo, o Cálice vai pesando. E quantas paróquias estão sem padre, porque muitos padres não querem mais celebrar o Santo Sacrifício.
Mas eu te peço, leigo, que olhe para o padre como um homem santificador, que luta para dar à Igreja o sacrifício redentor. Digo que sem a missa o mundo vai perecer, e se a ira de Deus não caiu sobre o mundo é porque existem comungantes que adoram Jesus com a alma.
A fé católica é muito linda. Quando comungamos estamos comungando o Corpo de Jesus.

Por isso, católicos, vocês precisam ter pela graça de Deus um coração adorador. O pregador tem que ter autoridade de falar se não o demônio rouba as ovelhas.

Ninguém pode dizer que na hora da Missa o Sangue de Jesus não está ali. A Igreja precisa que você pregue com o seu sangue e não como uma pessoa que vai à Missa de qualquer maneira.
E podemos gritar com toda as nossas forças que Deus é o nosso alimento. Quero agradecer a Jesus porque essa Quinta-feira Santa é o primeiro dia que prego aqui no Centro de Evangelização. E isso é um presente de Deus para mim e um presente meu para Ele.
Quero partilhar com vocês o que aconteceu nesse retiro de quaresma que passei somente com Jesus. Em um dos dias, na hora da proclamação do Evangelho, as lágrimas vieram aos olhos, porque senti todo seu amor por mim, principalmente na hora da Santa Missa.
Na hora da consagração, principalmente, eu sei que não sou eu e, às vezes, me pergunto onde estou e quem sou. Na hora da consagração chorei mais ainda, mas sou muito feliz por poder estar proclamando isso, e peço que Jesus possa me manter fiel até o fim. Eu disse a Jesus que O amo a cada Missa e que cada Missa é um ato de Amor intacto de Jesus. Foi isso que eu disse para Jesus naquela noite.
Termino dizendo que se um dia o meu sangue for derramado no altar, podem ter a certeza de que eu sou o padre mais feliz da face da terra que vocês já conheceram.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado.
FONTE:http://saopio.wordpress.com

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